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sábado, 31 de agosto de 2013

Os sabores do palácio (2012)



Minha relação com a França beira o amor e o ódio. Quando entrei na Letras, eu achava que conhecia muito da França. É, croissant, Torre Eiffel, Piaf, essas coisas que fazem a gente achar que conhecemos o hexágono. Mas não. Eu não conhecia a França e talvez não chegue a conhecer 1% do necessário. É como se cada pedacinho desse país fosse uma gavetinha, você abre e, voilà, um milhão de coisas inesperadas. Hoje eu quero abrir a gavetinha chamada “gastronomia francesa”. 

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Cemitério Maldito (1989)


Conhecido como um grande mestre do terror, teve suas criações incansavelmente adaptadas para o cinema e séries de televisão. Há quem diga que Stephen King está para o terror, como Hitchcock para o suspense! Mas seu trabalho fora desse gênero também é reconhecido, principalmente depois das adaptações de sua Obra para o cinema em "Conta Comigo", "Um Sonho de Liberdade" (contos retirados do livro As Quatro Estações), "Eclipse Total" e "À Espera de Um Milagre". 

PET SEMATARY (ou Cemitério Maldito, no Brasil) segue a fórmula que virou uma marca: eventos sobrenaturais ocorrem em uma cidade pequena, longe da civilização. Também envolvendo crianças. O filme lançado em 1989 foi dirigido por Mary Lambert, com roteiro do próprio King. O livro é inspirado na antiga casa do autor, localizada próximo a uma rodovia onde passavam muitos caminhões. Muitos animais acabavam sendo vítimas de atropelamento, seus donos faziam verdadeiros funerais em um cemitério de animais.

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Crescei-vos e multiplicai-vos (1964)




Nenhuma atriz representa melhor a mulher dos anos 60 para mim do que Anne Bancroft. Talvez a Sra.Robinson, personagem de A primeira noite de um homem, contribua para esse pensamento, afinal é difícil não se lembrar desse filme quando falamos dessa época. Apaixonada pela atuação dessa linda, fui procurar outros filmes dela para assistir. Foi assim que conheci The pumpkin eater (rebatizado por aqui de Crescei-vos e multiplicai-vos), um filme dois anos após seu Oscar pela arrebatadora atuação em O milagre de Anne Sullivan. Inclusive um Oscar roubado devidamente de Bette Davis, veja bem.

sábado, 24 de agosto de 2013

Uma Sombra em Nossas Vidas (1962)


Quando soube que Sophia Loren e Anthony Perkins gravaram dois filmes, fiquei desconfiado, achei que não tinham química ou no mínimo se tratava de uma combinação inusitada. O primeiro trabalho juntos foi "Desire Under the Elms" de 1958 em que Sophia interpreta uma madrasta que tinha uma relação de amor e ódio com o enteado (Perkins). O segundo foi realizado em 1962 (pós-Psicose) e trouxe Sophia e Anthony novamente às telas.

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

A Montanha dos Sete Abutres (1951)


Lançado um ano após o inesquecível "Crepúsculo dos Deuses", essa Obra de Billy Wilder marca a primeira investida do diretor em um projeto como roteirista/produtor/diretor. Assisti à algum tempo, através da indicação de amigos e apesar de subestimado na época do lançamento, me parece o tipo de filme que "envelheceu" bem, talvez pela abordagem que ainda é extremamente atual. Cheio de personagens corrompíveis, retrata o circo feito pela imprensa para fabricar uma notícia.

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Levada da breca (1938)


Junte um Cary Grant nerd, sério e comprometido, uma Katherine Hepburn ingenuamente maluca e hiperativa, um cachorrinho que ama ossos de brontossauro e um leopardo chamado Baby. Reunindo tudo isso com maestria, a direção do gênio Howard Hawks. Como resultado você terá uma das comédias mais insanas de todos os tempos: Bringing up Baby, de 1938.

Um rosto de mulher (1941)

Um rosto de mulher, filme de George Cukor, fechou com chave de ouro a era Joan Crawford na Metro Goldyn Mayer (MGM), estúdio que a acolheu desde os anos 20. Dizem que seu Oscar, em 1945, por Almas em suplício foi uma compensação por não ter ganho como a amarga Anna Holm em 1941. Parece que todos os fracassos de Crawford no estúdio (e tinham sido vários, o que lhe rendeu o título carinhoso de ‘veneno de bilheteria’) são esquecidos quando assistimos a esse filme. O papel de Anna Holm é o auge de sua maturidade como atriz.


domingo, 18 de agosto de 2013

Agoraphobia (2009)


"Eu tive tudo no meu reino, tudo que uma pessoa precisa para ser feliz: boa comida, sexo, 24 horas de entretenimento, 250 canais de todo o mundo, era intocável. Então como tudo deu errado? Até hoje, quando tento entender minha história estranha, não chego a uma conclusão. Mas eu sei de uma coisa, de alguma forma o mundo perfeito que eu criei, começou a desmoronar."

Essa raridade (me refiro assim, pois custou muito até que estivesse disponível para download) do cinema israelense tem a direção dos irmãos Yoav e Doron Paz. O filme retrata a agorafobia (s.f. aversão à espaços abertos) e foi protagonizado pelo ator Ofer Shechter, que optou permanecer três semanas confinado ao estúdio antes do filme ser rodado, para auxiliar na adaptação do personagem.

sábado, 17 de agosto de 2013

Momento Louella Parsons: Lana Turner, atração fatal



Histórias da vida pessoal de meus ídolos e dos ícones do cinema clássico sempre me fascinaram, e, sinceramente, não sei explicar o porquê. Basta apenas uma leitura de um livro ou de umas poucas linhas em uma revista ou na Internet, e lá estou espalhando as escandalosas histórias, intrigas, fofocas, bafões, os quem-pegou-quem da era da Old Hollywood. E jamais esqueço dessas descobertas feitas. Esse é meu lado Louella Parsons, uma das duas famosas e rivais colunistas da época (a outra era Hedda Hopper), que não perdoava nada, nem ninguém. Material não faltava mesmo para as fofoqueiras, pois, como diria James Montgomery, "Hollywood é pura Californication!"

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

104 anos de Alfred Hitchcock

Tãn tãn tãn tãn tããããããn. Você não sabe que música é essa até eu colocar a melodia em sua cabeça: música dos créditos iniciais de Psicose de Alfred Hitchcock. Lembrou? Aquela abertura assustadora, aquelas barras brancas cegando a tela preta. E os malditos violinos. Tãn tãn tãn tãããããn. Não tem ninguém que não conheça essa música, mesmo não tendo assistido ao filme. E o que dizer da música que toca durante o assassinato de Marion Crane (Janet Leigh)? Lembro do susto que levei ao estar sozinha no quarto, quase dormindo, quando o celular de um amigo começou a tocar. O toque era a tal música do assassinato de Marion. Meu Deus! Podia jurar que Norman Bates iria entrar com uma faca no quarto naquele momento. Levantei da cama e sai gritando pela casa. Até me dar conta de que era o celular, meu amigo já estava bem apavorado. Mas voltando aos filmes de Hitchcock: me parece incrível o alcance dos filmes desse homem.

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Aldrich e a improvável sequência de Baby Jane: Hush Hush Sweet Charlotte


Depois do estrondoso sucesso de "Whatever Happened to Baby Jane" em 1962, responsável por unir pela primeira vez as veteranas Bette Davis e Joan Crawford, Aldrich planejava uma sequência.

Os motivos que originaram a famosa rixa Bette Davis VS Joan Crawford, os bastidores de Baby Jane e as (diversas) farpas trocadas entre elas fica para outro post. Vamos falar sobre o período depois disso, que antecipa o filme "Hush Hush Sweet Charlotte" lançado em 1964, pelo cineasta Robert Aldrich.

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Que bom te ver viva (1989)

Como é difícil falar sobre ditadura.

É de se esperar que um assunto desses seja evitado, afinal a primeira palavra que associamos à ditadura é "tortura". Por mais que seja doído relembrar é necessário falar sobre isso. Talvez meu fascínio pela época da ditadura venha disso: ninguém nunca falou sobre isso comigo. Nas aulas de história, a única coisa que tínhamos que saber era a ordem dos presidentes militares e que eles acreditavam piamente no golpe comunista que o João Goulart ia dar. Mas a ditadura não se resume a isso. A ditadura brasileira foi mais que isso.

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Bonecas Macabras (1987)

          
          Meu primeiro post será sobre um gênero que começa a fazer minha cabeça: filmes de horror/suspense, classificados como filme B, simplesmente por serem lançados direto nas locadoras ou televisão. Diria que muitos são chamados de low-budget (baixo orçamento), mas nem todos.