Hoje estreia aqui no Cine Espresso uma série sobre looks memoráveis do cinema. Convidamos Lucas Kovski, que é apaixonado por cinema e moda, para unir o útil ao agradável aqui no blog. Ele escolheu 100 looks da história do cinema, e conta um pouco da história desses figurinos a partir de hoje aqui. E não poderia ter escolhido uma forma melhor de começar.
Isn't delicious?
Para abrir a série ''100 looks do cinema'' temos o icônico vestido marfim drapeado usado por Marilyn Monroe no filme O pecado mora ao lado/The seven year itch (1955). O famoso drapeado que ''esvoaça'' sobre a brisa do metrô foi recentemente leiloado por 4,6 milhões de dólares (com juros chega ao valor e U$ 5,5 milhões), sendo o vestido mais caro do mundo do cinema, superando outro modelo icônico, que era até o momento o recordista em preço: o vestido preto usado por Audrey Hepburn em Bonequinha de Luxo, que foi arrematado por 923.000 dólares.
O vestido foi desenhado pelo estilista William Travilla (1920-1950) que desenhou os figurinos da diva platinada em 8 filmes, sendo nominado ao Oscar de Melhor Figurino em dois deles: Como agarrar um milionário (1953), e O mundo da fantasia (1954).
Para o filme, Travilla confeccionou mais de uma versão do famosos drapeado. Dois exemplares foram comprados pela atriz Debbie Reynolds: a usada para a cena não utilizada, filmada realmente nas ruas de N.Y, e a utilizada para filmar a versão final (o primeiro ficou com a atriz, que tem uma valiosa coleção de grandes itens da memória do cinema americano). O outro, como mencionado antes, foi leiloado recentemente.

Outro detalhe sobre o look, é que, curiosamente, Marilyn não prende seu salto agulha na grade do metrô durante a cena. Na vida real, diversos acidentes desses aconteciam com as mulheres em N.Y. por causa dessas grades.
Os brincos grandes, o batom vermelho vivo ajudam a dar um toque mais vibrante ao look.
O lenço utilizado por Marilyn no filme pertence hoje a um colecionador anônimo, que o arrematou em um leilão nos anos 1970.
Texto de Lucas Kovski - Publicado por Camila Pereira
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