Como Jessica disse na edição dos Clássicos de Natal do ano passado: então é Natal, e que filme iremos assistir? Tendo isso em mente, trazemos de volta a série de posts com clássicos natalinos para você entrar no clima da data.
E começamos com um filme de 1947, que traz nada mais, nada menos, Cary Grant no papel de um anjo um tanto quanto safado e conquistador. Além dele, Um anjo caiu do céu traz também David Niven (que tem cara do tio que faz a piada do pavê) e Loretta Young nos papéis principais, e contém todas aquelas boas sensações que geralmente os filmes ambientados nessa época nos provocam.
Eis que parece que todos os problemas acabaram. Henry está em seu escritório remoendo seus problemas, já que uma das principais financiadoras do projeto, quer que a catedral seja erguida do seu jeito, e como um memorial para seu falecido marido, e isso vai contra todos os princípios do bispo, que está disposto a deixá-los de lado pelo bem da tal construção. (Hey, hey, hey! Parece que estamos tendo um leve... Djavan déjà vu! Onde vimos isso antes, bem parecido?) Eis que no meio do dilema moral de Henry, aparece inesperadamente um sujeito na biblioteca. E, se a situação já não fosse estranha o suficiente, o tal estranho diz ser um anjo. (Bingo! Isso não parece com A felicidade não se compra?).
Na verdade, de início parece que vai ser isso mesmo. Dudley, o anjo, veio atender uma prece do bispo, e ajudá-lo a resolver os seus problemas. Mas será que os tais problemas de Henry são mesmo aqueles que ele pensa que tem? Acertou! Dudley tenta colocar um juízo na cabeça do bispo, já que ele, sem perceber, acabou por afastar-se da família. Henry, então, acaba tendo que aceitar o anjo em sua vida, e o mesmo se apresenta a todos como seu assistente. Se a situação não é complicada o suficiente, Dudley acaba meio que se apaixonando por Julia, a esposa de Henry, e acaba se tornando o queridinho da família, inclusive da filha do casal, e completamente adorado pelas empregadas da casa.
Definitivamente, é muito diferente de A felicidade não se compra! Nessa confusa situação, se destaca a personalidade de Dudley, que quer ajudar, mas ao mesmo tempo, parece querer tomar Julia de Henry! E ainda assim, ele consegue demonstrar aquele que deveria ser, com o perdão do clichê, o verdadeiro sentido do Natal: ajudar as pessoas da melhor forma e desinteressadamente. Ser gentil com todos o quanto for possível, e valorizar a família, seja ela do tamanho ou forma que for: o importante é amar o seu próximo. Claro que há uma forte religiosidade cercando o filme, mas não é o centro; digamos que é só um pano de fundo. O que fica realmente é aquele altruísmo que deveríamos ter. Assim como o querido Dudley.
Se você quiser assistir esse clássico natalino pra entrar no clima da data, trazemos os links, já testados, abaixo.
Boa sessão, e feliz Natal!
Publicado por Camila Pereira.
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