O período clássico do cinema hollywoodiano guarda muitas pérolas hoje pouco conhecidas, sobretudo no gênero comédia romântica. Em conversas e vasculhando o Filmow muitas vezes descubro essas preciosidades, e invariavelmente escapa a seguinte exclamação: "NÃO ACREDITO QUE ESSES DOIS FIZERAM UM FILME JUNTOS!!!". Esse foi o caso de Vivacious lady (Que papai não saiba), que traz dois dos mais amados ídolos da época juntos: Ginger Rogers - muito mais do que só a parceira de Fred Astaire, como é lembrada hoje - e James Stewart - o eterno cara legal, com seus olhos de cachorrinho que caiu da mudança. Lançado na época em que o Código Hays proibia praticamente de tudo nas telas do cinema, esse filme traz como um de seus temas o ardor de um jovem casal que não consegue consumar o casamento. Dirigido por George Stevens, Vivacious lady conseguiu dar um baile na censura dizendo com olhares e gestos o que não poderia ser colocado em palavras.
sábado, 30 de novembro de 2013
terça-feira, 26 de novembro de 2013
A elegante Polly Maggoo (1965)
A moda está por tudo! Até a guerra é moda!
A elegante Polly Maggoo (Qui êtes-vous, Polly Maggoo?) é um desses filmes que, se não agradar pelo enredo, certamente nos
agrada pelas imagens. Se você é um amante dos anos 60, das mulheres com suas
perucas e cílios postiços, é melhor já ir procurando pelo Torrent desse filme,
ele com certeza vai te deixar com vontade de entrar em uma máquina do tempo e
ir parar nos anos 60!
Realizado por
William Klein, um ex-fotógrafo da Vogue, o filme tenta responder a pergunta de
seu título original: quem é Polly Maggoo, afinal? Por que todos são fascinados
por ela? Polly (Dorothy MacGowan) é entrevistada por um programa, o “Quem é
você, insira-o-nome-do-fulaninho-aqui?”, que segue a moça durante o filme,
tentando nos revelar o que está por trás da maquiagem pesada de Polly. Uma
máscara? E mais outra máscara? Mas eu arriscaria dizer que Polly é um elemento
secundário para falar do elemento central desse filme: a moda. Quem é você, moda? Essa é a pergunta que,
para mim, Klein tenta responder.
segunda-feira, 25 de novembro de 2013
Momento Hedda Hopper: Lucille Ball e Desi Arnaz
Recentemente
tive um surto em um site de compras online e comprei cinco livros de uma vez.
Um desses livros era Love, Lucy, a
autobiografia de Lucille Ball. Gostaria de estar lendo o livro na época em que
escrevi meu post sobre sua série, porém não podemos prever o andar da
carruagem. O fato é que terminei o livro hoje e achei digno fazer outro post
sobre ela, agora claramente direcionado para o lado Hedda Hopper, ou seja, o
lado Sônia Abrão da história.
Sobre Lucille
Ball, Hedda Hopper dizia que ela era uma das garotas mais fortes em Hollywood,
tendo em vista que demorou muito tempo para tornar-se uma estrela de verdade.
Aliás, Hedda a adorava. O fato é que Lucille comeu o pão que o diabo amassou,
digamos assim, antes de se tornar Lucy Ricardo. Em seu livro, ela nos conta
sobre o dia em que jogou café de propósito pelo camarim em que Katharine
Hepburn estava, pois o cabelereiro não fez questão de devolver seu lápis para a
sobrancelha. Lucy havia sido expulsa de seu camarim com a chegada da nova
estrela. Mais tarde, Kate teria dito a ela: “Não tem problema, Lucille [sobre o
incidente com o café], mas você precisa controlar seu temperamento. Quando você
for uma estrela, poderá ser temperamental”. Lucille fez escola com a mãe de
Ginger Rogers, que era uma espécie de mãe-coruja na época da RKO. Ela adotou
Lucille e lhe ensinou basicamente tudo que ela precisava saber para ser uma
estrela. Anos mais tarde, a própria Lucille teria sua própria “escola” de
atores, apadrinhando centenas de jovens ansiosos pelo sucesso.
sexta-feira, 22 de novembro de 2013
Um Barco e Nove Destinos (1944)
Lifeboat de 1944, teve seu roteiro baseado na obra de John Steinback, adaptado por Alfred Hitchcock e certamente merecia ser mais lembrado! Com apenas um cenário e espaço físico limitado, acompanhamos a luta pela sobrevivência entre nove pessoas que perderam aquilo que mais amam, a trama explora o que é o ser humano quando fica despojado de tudo. Um dos poucos filmes com Tallulah Bankhead que assisti, e ela está maravilhosa! O clima de tensão manterá o expectador vidrado durante seus rápidos 97 minutos.
quarta-feira, 13 de novembro de 2013
Cenas de um Casamento (1973)
Na tarde de uma segunda-feira chuvosa tive a notícia de uma folga inesperada, então finalmente assisti "Cenas de um Casamento". Como estava com o tempo livre, não me importei com as CINCO FUCKIN HORAS de duração do longa-metragem. Talvez a única preocupação, foi o quanto exaustivo emocionalmente poderia ser. Para o bem ou para o mal, acho que Bergman teve êxito em "resumir" o universo de uma relação a dois.
Cenas de um Casamento é 6º entre 10 filmes estrelados por Liv Ullman e dirigido por Ingmar Bergman. Separado em seis episódios: "Inocência e Pânico", "A Arte de Empurrar as Coisas para Debaixo do Tapete", "Paula", "O Vale das Lágrimas", "Os Analfabetos" e "No Meio da Noite, Numa Casa Escura em Algum Lugar do Mundo".
terça-feira, 12 de novembro de 2013
Cinco filmes de Grace Kelly que você deveria ver
Se estivesse ainda entre nós Grace Patricia Kelly, a Princesa Grace de Mônaco, estaria hoje completando 84 anos. Musa de Hitchcock, Grace abandonou o cinema precocemente para casar-se com Rainier III, que proibiu a esposa de atuar, tendo inclusive banido seus filmes de Mônaco. Ainda assim, Grace deixou para a história do cinema uma pequena, mas respeitável filmografia. Como forma de lembrar a data e homenagear a eterna "princesa de gelo", como apelidou-a Hitchcock, vale relembrar cinco filmes da musa que merecem ser vistos e revistos.
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