sexta-feira, 31 de outubro de 2014
quarta-feira, 29 de outubro de 2014
Entre portas fechadas (1929)
Nessas andanças de ler a mais recente biografia sobre Barbara Stanwyck, escrita por Victoria Wilson, acabei entrando no mundo de Missy e está difícil sair. Vocês podem notar pela frequência com que tenho falado sobre seus filmes por aqui. Mas explico: estou lendo o livro e assistindo aos filmes que ainda não vi ao mesmo tempo. Tenho a sensação de que estou estudando para um mestrado imaginário ou fazendo uma imersão no país imaginário onde esta mulher viveu.
O livro de Victoria Wilson tem apenas mais 1000 de páginas, foi lançado ano passado e esmiúça detalhe por detalhe da vida de Missy. Vários amigos comentam: mas haja vida, hein. Ao dizer que esse é só o Volume Um, que vai de 1907 até 1940, eles ficam ainda mais apavorados. Explico novamente: é que vários personagens de sua vida possuem mini-biografias dentro do livro. Além disso, Wilson preocupou-se em fornecer ao seu leitor um retrato histórico dos tempos em que Dona Missy vivia. Eu tenho achado ótimo.
Por que escolhi falar sobre mais um filme de Missy? – você deve estar se perguntando. Vamos elencar algumas razões:
a) Entre portas fechadas foi o primeiro filme sério da carreira da moça;
b) Insinuação de estupro, sororidade e outros temas relacionados à mulher dominam a trama;
c) Porque é Missy, oras!
segunda-feira, 27 de outubro de 2014
Magia ao luar (2014)
"I believe that the dull reality of life is all there is,
but you are proof that there's more, more mystery, more magic."
A tradição de ir ao cinema para ver o filme anual de Woody Allen não decepciona. Desde Meia-noite em Paris eu tenho seguido esse costume à risca. E sempre procuro levar alguém comigo, pois sei que vão me agradecer depois. No entanto, esse ano só consegui ver Magia ao luar, o filme dele desse ano, aos 45 do segundo tempo. Faziam dois meses que eu surtava com o trailer, e com o fato de ter Colin Firth em um filme do Woody Allen. Mas, como os cinemas da minha cidade dão preferência aos blockbusters, um mês da estreia se passou - e nada. Já resignada com a tradição sendo quebrada esse ano, descobri que - finalmente - o filme iria passar na cidade, durante uma mísera semana. E arrastei minha irmã e minha melhor amiga comigo nessa empreitada.
E como todo bom filme de Woody Allen, ao final temos:
a) Um personagem que representa o próprio Woody dentro da história;
b) Um personagem feminino maravilhoso;
c) Uma trilha sonora encantadora;
d) O diretor tirando o melhor dos seus atores;
e) O desejo de que Allen viva até os 150 anos para continuar nos dando um filme por ano.
#Vídeos: #Top 6: coisas que mais irritam fãs de cinema clássico
- Aluguei um filme da Barbara Stanwyck pra gente ver.
- Ai que legal! Alugou 'Nosso amor de ontem'? Esse é muito bom!
- Cara, eu não tô falando da Barbra STREISAND
A Doris Day é a cara da Xuxa.
Prefere Bette Davis ou Joan Crawford?
Mas a malvada não é a Bette Davis?
TEM VÍDEO NOVO NO AR!
Para começar bem a semana, resolvemos fazer uma compilação das coisas que mais enfurecem fãs de cinema clássico.
E você, o que mais te irrita como fã de cinema clássico?
(esse vídeo poderia ter 847847 partes, só acho)
quarta-feira, 22 de outubro de 2014
Oito Mulheres (2002)
Hoje uma das maiores atrizes francesas da atualidade está completando 71 anos: Catherine Deneuve. Citada nos livros didáticos de FLE (Francês Língua Estrangeira), queridinha de diretores como François Truffaut, La Deneuve é uma figura que nos fascina desde os anos 60, quando estreou no cinema ao lado de sua irmã, Françoise Dorléac. Mas por quê?
A primeira coisa que vem à mente quando falamos sobre Catherine Deneuve é a sua lendária frieza. Frieza esta que sempre está associada a sua beleza estonteante. No entanto, se você começa a assistir aos filmes que ela fez/faz, vai reparar que a tal "frieza" muitas vezes ofusca os papéis sensíveis que ela interpretou. Se você assistiu Indochina, sabe do que estou falando. Você quase rasga o coração! Hoje o Cine Espresso homenageia esta lacradora do cinema francês falando sobre um desses filmes, em que a carapaça de fria esconde uma personagem muito complexa e sensível. Oito mulheres é, para mim, um dos maiores filmes franceses dos últimos anos.
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Carta de Uma Desconhecida (1948)
"Quando você ler esta carta, eu já devo estar morta"
Hoje seria aniversário da eterna Joan Fontaine e nada mais adequado do que comemorar revendo um de nossos filmes prediletos dela, um dos romances mais inesquecíveis de todos os tempos! O diretor Max Ophüls reafirma em "Letter from an unknown woman" sua característica atenção aos detalhes, a parte técnica de seus filmes revelam todo seu perfeccionismo... além de extrair o que Fontaine e Jourdan tinham de melhor.
Esse é um filme para marejar os olhos e se envolver com os personagens. Pegue um lencinho aí e prepare a sessão!
#Vídeos: Núpcias de escândalo (1940)
A srta. Tracy Lord gostaria de convidá-los para a cerimônia de suas segundas núpcias. Ela só pede desculpas, pois não tem certeza ainda de quem será o noivo!
Tem vídeo novo no ar!
Considerada uma das melhores comédias românticas de todos os tempos, "Núpcias de escândalo", dirigido por George Cukor, reuniu três dos melhores atores que Hollywood já teve: Katharine Hepburn, Cary Grant e James Stewart. Além do mais, a história, que teve sua personagem criada baseada na própria Kate, conseguiu o que até então parecia impossível: tirou a atriz do flop.
Fica, vai ter bolo (de noiva) no Cine Espresso!
domingo, 19 de outubro de 2014
#Top 5: Cinco filmes noir com Barbara Stanwyck que você deveria assistir
Barbara Stanwyck e noir é como o trecho desta música : “Amor sem beijinho, Buchecha sem Claudinho, sou eu assim sem você”. Não conseguimos separar uma coisa da outra. Mas, não se engane, essa linda também é a rainha dos Westerns (mais um Top 5 no forno, sim ou claro?). Em minha humilde posição de fã, arriscaria dizer que ninguém se ajusta tão bem às ideias do noir quanto ela. Pensando nisso, elaboramos um top 5 dos melhores noir estrelados por ela. Porque, afinal de contas, não é só de Pacto de Sangue que vive o homem, não é mesmo?
quarta-feira, 15 de outubro de 2014
Aos mestres, com carinho: cinco professores marcantes do cinema
Hoje é o dia que comemora uma das mais antigas e também, eu diria, difíceis profissões que existem. E você só descobre o quão árdua é quando está do outro lado. Sim, é o dia do professor! A fulana que vos fala é formada na profissão, aliás. E, é claro, também por causa disso, sempre me interessei por filmes cujos protagonistas são os mestres da educação. E existem aqueles professores da ficção que mudam vidas, ensinam e aprendem grandes lições - e outros que tem a profissão como um meio alternativo e ~~normal~~, de ganhar a vida. É por isso que hoje eu listo aqui cinco professores das telas que marcaram a minha relação com o cinema.
terça-feira, 14 de outubro de 2014
Nada de novo no front (1930)
Nada de novo no front (All quiet in the western front) poderia ter sido mais um filme anti-guerra, exceto por dois motivos: a) ele foi lançado em um momento histórico de muita tensão, a ascenção do nazismo na Alemanha; b) ter sido um filme temido por Hitler. Sim, você não leu errado. Hitler temia Nada de novo no front, pois era um ataque claro aos ideais utópicos de guerra. Ele sabia como ninguém o poder que o cinema exercia sobre as pessoas, e um filme como este desestabilizava a poderosa ferramenta que a guerra era.
quinta-feira, 2 de outubro de 2014
#Vídeos: #Séries: Dallas (1978 - 1991) - Comentários
"Dallas" foi uma série de televisão americana, exibida entre 1978 e 1991 pelo canal CBS, de muito sucesso nos anos 80.
Comentamos sobre os célebres cliffhangers, a continuação executada pelo canal TNT e os personagens tão fascinantes do mundo de Southfork.
quarta-feira, 1 de outubro de 2014
Dilema de uma consciência (1951)
Vocês conhecem aquela música do grupo Só pra Contrariar, Mineirinho (não vou ler um post em que citam esse grupo farofeiro)? Nela tem um verso que poderia resumir muito bem minha relação, e acredito que a dos meus colegas de Cine Espresso também, com Doris Day: “O meu tempero faz quem provar se amarrar”. Doris Day pode representar o conservadorismo em pessoa, mas a verdade é que ninguém tinha esse tempero tão especial quanto ela. A moça era talentosa e infelizmente não foi valorizada como deveria. Toda vez que estou com um filme dela nas mãos, fico pensando no nível de farofa/polentice que virá. E aí você se pergunta: será que essa mulher nunca fez um filme que não seja polenta? A resposta é: SIM! E é desse filme que falaremos hoje: Dilema de uma consciência.
Na verdade, eu diria que Dilema de uma consciência usou a tal “polentice” de Doris (aka seu charme interioriano de Cincinnati, Ohio) de forma a construir um personagem convincente, vitimizado e que nos irrita e cativa ao mesmo tempo. Além disso, a polentice de Doris é confrontada com outra atriz, que ficou relegada aos filmes com Fred Astaire: Ginger Rogers. O filme é uma ótima oportunidade para vermos as duas atrizes saindo da zona de conforto e mostrando toda a extensão de seu talento.
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