Barbara Stanwyck: a mulher que podia fazer tudo. Uma lenda das telas.
Uma das maiores atrizes da era clássica do cinema estaria completando 107 anos hoje. Com mais de 80 filmes no currículo, Stanwyck sofreu da mesma síndrome que atormenta Leonardo di Caprio: a Academia simplesmente não reconheceu seu talento. Foi indicada ao Oscar quatro vezes, todas por filmes lacradores, e não ganhou nenhum. Mais para o final de sua vida ganhou o prêmio Cecil B. De Mille, o Oscar honorário pelo conjunto da obra. A programação do canal americano, TCM , homenageia a diva exibindo filmes para todos os gostos. É aí que quero chegar.
Não é a toa que coloquei no começo deste post o banner que o TCM está utilizando para anunciar a maratona Barbara Stanwyck. Nas palavras de uma amiga minha: “ela canta, dança, sapateia, samba na cara”. E é verdade. Poucas atrizes conseguiam ser tão versáteis quanto ela. Fez drama (Stella Dallas – um filme para ver e rever), filme noir (lacradora como Phyllis, a vilã de Pacto de Sangue), suspense (Sorry wrong number, QUE FILME!) e muito mais. Nesta pequena homenagem a ela, falaremos sobre uma de suas facetas menos conhecidas, acredito: a comédia. Indiscrição (Christmas in Connecticut) é uma deliciosa surpresa tanto no quesito roteiro quanto atuações.