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sexta-feira, 22 de maio de 2015

Audrey & Bill: an affair to remember

"She was the love of my life." 
"He's my guardian angel, the most handsome man I’ve ever met."
Uma vez a Jess comentou aqui no blog sobre o quanto de tristeza e tragédia se esconde por trás dos sorrisos das estrelas de Hollywood. De imediato, lembrei de vários casais que não deram certo, por um motivo ou outro. O meu favorito nesse quesito "casal que nunca foi" é aquele formado por Audrey Hepburn e William Holden, casal, aliás, desconhecido por muita gente.

Audrey e Bill se conheceram no set de Sabrina, em 1954, ficaram amigos, começaram um caso, e sofreram juntos com o desprezo de Humphrey Bogart. Mas eles se amavam loucamente e não estavam nem aí.

Tudo parecia se encaminhar de um divórcio da esposa de Bill para um casamento feat uma penca de filhos. Só parecia...

Porque deu ruim.

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Aconteceu naquela noite (1934)


Quando eu volto no tempo e lembro da época em que comecei a me apaixonar pelo cinema clássico hollywoodiano, a primeira coisa que me vem à mente é a absurda quantidade de vezes que assisti Aconteceu naquela noite quando eu tinha 12/13 anos de idade. Eu não sabia baixar filmes, e minha única fonte de filmes clássicos era uma (hoje finada) locadora especializada em filmes antigos. É óbvio que eu copiava os filmes para poder vê-los quantas vezes quisesse, se gostasse. Apaixonada por Clark Gable, devido às repetidas sessões de ...E o vento levou, fiquei muito feliz ao encontrar o lindo na capa de Aconteceu naquela noite. Levei para casa e assisti imediatamente. E simplesmente foi amor à primeira vista. Durante os meses seguintes, não passava uma semana sem que eu revisse essa deliciosa comédia romântica.

Muito mais tarde eu descobriria que o diretor dessa maravilha se chamava Frank Capra, e que aquela era só a entrada VIP para sua filmografia fascinante.

No dia em que comemoramos o nascimento de Capra, relembramos Aconteceu naquela noite, um dos maiores sucessos da carreira do diretor, e a mãe de todas as comédias românticas.

terça-feira, 12 de maio de 2015

A mulher do dia (1942)



Hoje seria aniversário de uma das mulheres mais influentes e pra frentex que já tivemos em Hollywood. Em um sistema dominado por homens, em que as mulheres tinham bem menos poder do que atualmente, ela atreveu-se a quebrar regras. Não foram as calças compridas que tornaram Katharine Hepburn mundialmente famosa; e sim sua personalidade, que muitas vezes atravessava os papeis que fez no cinema.

A mulher do dia é um desses incontáveis trabalhos de uma atriz que foi indicada 12 vezes ao Oscar. Sua personagem, Tess Harding, é uma mulher completamente fora dos padrões esperados em 1942. Apesar da lição de moral sexista dada no final do filme (segura o spoiler!), Kate aproveita para dar aquela sapateada básica na cara do cinema. Aqui ela é uma mulher influente, independente, tudo que gostaríamos de ver mais em filmes antigos. Além disso, A mulher do dia foi o primeiro filme da parceria Katharine-Spencer Tracy dentro e fora das telas. 

segunda-feira, 11 de maio de 2015

A vênus loira (1932)




Foi através de Os sonhadores (2003) que surgiu a vontade de ver A Vênus loira, e conhecer o trabalho de Marlene Dietrich. Eva Green imitando a uma das cenas mais famosas do filme é algo difícil de esquecer; lembro que assim que terminei de ver esse filme eu corri procurar todos os filmes que são citados, e A Vênus loira foi um dos primeiros que assisti. Para finalizar a homenagem do Cine Espresso às mães, decidi escrever sobre esse filme – apesar de não ter sido minha primeira escolha – após uma refrescada na memória, na qual me veio a forte lembrança de Helen Faraday, e Dietrich dando vida a essa personagem.

domingo, 10 de maio de 2015

Flores do pó (1941)

 There are no illegitimate children. There are only illegitimate parents!
Quando conversamos a respeito dessa ideia de escrevermos sobre filmes que retratam mães, na hora me veio à cabeça a linda da Greer Garson me fazendo chorar largada em Flores do pó, filme que comprei o ano passado em um momento de surto no site da Saraiva. Nunca tinha assistido nada com a atriz, e logo me apaixonei pela interpretação impecável dela como Edna, uma mulher forte e batalhadora, que realmente existiu nos Estados Unidos, e lutou contra o preconceito que existia com crianças que viviam em orfanatos.

Nessa cinebiografia, Greer Garson iniciou uma parceria de sucessos nas telas com Walter Pidgeon, que se estenderia por mais 7 filmes. Como Edna, ela encantou os telespectadores, no papel de uma "mãe de todos", que lutou pelos direitos das crianças e por melhores condições de vida para as crianças em orfanatos, e que por isso, merece ser relembrada nessa data especial.

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Entre Duas Águias (1932)


Na época em que "Devil and the Deep" foi lançado, Tallulah Bankhead já tinha uma carreira consolidada no teatro, participando de uma dúzia de peças em Londres, onde permaneceu por oito anos. Retornou aos Estados Unidos na década de 30 para fazer filmes e o primeiro deles foi "Tarnished Lady" dirigido por George Cukor, Bankhead comportou-se bem no set e as filmagens foram concluídas sem problemas. A verdade é que a atriz achava a produção de filmes entediante, mas a oportunidade de ganhar $50.000 por filme era muito atrativa para ser rejeitada. Em 1932, Tallulah completa 30 anos de idade e protagoniza "Entre Duas Águias", que destacou-se pela presença de três grandes atores no elenco: Gary Cooper, Charles Laughton e Cary Grant. Alguns anos depois, Tallulah declarava "Dahling, the main reason I accepted [the part] was to fuck that divine Gary Cooper!".

Nesse 7 de maio, comemora-se o aniversário do ator de talento imensurável. Gary Cooper protagonizou filmes por mais de três décadas, foi forasteiro e galã de Barbara Stanwyck, Ingrid Bergman, Claudette Colbert, Joan Crawford, Marlene Dietrich e também nesse Pre-Code pouco conhecido com nossa Tallulão.

terça-feira, 5 de maio de 2015

Stella Dallas - Mãe Redentora (1937)




You may say that Stella is crude and noisy and vulgar. She is. But when you get through with the play you also must say 'That was a woman'. And it means something to play a real person. I've had so many other kind to do; pretty woman who didn't matter. Stella is real.
Barbara Stanwyck

Muito antes da Senhora Bates ou da Mamãezinha Querida de Faye Dunaway tocarem fogo no cabaré, uma outra mãe marcou história no cinema em 1937. Essa mãe não mantinha um relacionamento pra lá de estranho com o filho ou supostamente o surrava com cabides. Ela, na verdade, era o símbolo do sacrifício e da redenção. Estamos falando de Stella Dallas, a mãe redentora que transformou a carreira de Barbara Stanwyck para sempre.